Santo Antônio destaca a opção pelos pobres pela atitude de ser sempre menor



Entre as muitas virtudes na vida de Santo Antônio destaca a opção pelos pobres pela atitude dele de ser sempre menor.

Vejamos os passos que ele deu neste sentido. Sendo de família rica e nobre de Lisboa resolveu deixar a riqueza e entrar no convento dos monges agostinianos. Vendo que este convento possuía muitos bens saiu deste convento para ser missionário na África. Na travessia para África um temporal jogou o navio pare costa da ltália, Ia Antônio em uma casa dos frades menores e, já que faltou um servente na cozinha, Antônio ficou trabalhando Ia. Não contou para ninguém que era doutor de teologia. Antônio não tinha necessidade de mostrar grandeza, para ele imitar a Cristo pobre era supremo valor da vida. Santo Antônio se agrupou a nova comunidade dos frades menores que, conforme o ideal de São Francisco, não queria possuir nada neste mundo. Talvez por isso estes dois Santos cativaram tanto a povo cristão.



Quem não possui bens neste mundo, que não tem apego aos bens materiais é capaz de abrir o coração para os outros.


Quem não procura seu próprio interesse, que não quer nada para si mesmo é capaz de ter um coração hospitaleiro. Por isso a povo cristão tem tanto carinho com Santo Antônio que a chamam simplesmente “O Santo”.


Na novena da festividade de Santo Antônio de Oriximiná colocaram como tema das reflexões o acolhimento. O exemplo de Santo Antônio está aí: Quanto menos a gente quer para si mais acolhedor a gente é. Fica pare nós a pergunta se a nosso acolhimento não é como o dos artistas no palco. Quando as câmeras estão ligadas tudo e sorriso, carinho, abraços e beijos. Por traz das cortinas reinam invejas, ciúmes e intrigas. Foi desta maneira que um jovem artista manifestou sue decepção.


Acolhimento não é fingimento, é antes abrir as portas do coração e dar ao outro um lugar em nossa vida. Santo Antônio nos dá este exemplo: tiremos as apegos do nosso coração para dar lugar aos irmãos.


Dom Frei Martinho Lammers, OFM
33 anos à frente da Prelazia de Obidos,
e mais 2 anos como Bispo Emérito na Diocese de Óbidos. 
atualmente como diretor espiritual no santuário São francisco das Chagas, Canindé.