Bem-aventurança é Nossa Vocação

As bem-aventuranças são consideradas o coração da pregação de Jesus. Elas representam as promessas de Deus ao seu povo eleito no Antigo Testamento, mas Jesus as dá um sentido mais amplo. Elas refletem, em Cristo, a manifestação do Reino de dos céus.
São elas:
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus.
Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançaram misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus.
Bem-aventurados sois, quando, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e regozijai-vos porque será grande a vossa recompensa nos céus.”
(Mt 5,3-12)

As Bem-aventuranças correspondem ao anseio mais profundo de felicidade existente no ser humano. Tendo sido criados por Deus, temos em nós um “desejo de Deus”, que nos faz buscar algo que esta além de nós mesmos. Por isso, que aquilo que é passageiro não nos satisfaz. Nem as modas, nem as drogas, nem o ter, o poder e as riquezas, nem as tecnologias, nem mesmo o prazer pelo prazer. Tudo se torna banal diante da felicidade proposta por Deus para nós.

No Novo Testamento encontramos várias expressões que nos ajudam a entender a felicidade a que somos chamados em Deus: “Disse-lhe o Senhor: Muito bem, servo bom e fiel! Sobre pouco foste fiel, sobre muito te colocarei. Vem alegrar-te com teu Senhor” (Mt 25, 21 e 23). “Aí descansaremos e veremos, veremos e amaremos, amaremos e louvaremos. Eis a essência do fim sem fim. E que fim mais nosso que chegar ao reino que não tem fim?” (Santo Agostinho, civ. 22,30).

 Paróquia Santo Antonio de Oriximiná - Pará