Mãe do Perpetuo Socorro, acolhei os humilhados por abusos e exploração
Caros irmãos/as da comunidade do Perpetuo Socorro a vocês graça e paz que vem de Cristo!
Mãe do Perpetuo Socorro, acolhei os humilhados por abusos e exploração. Com este tema e prece iniciamos mais uma festividade de nossa padroeira. Quero com mais esta festividade lembrar-lhes das palavras de Cristo, que nos convoca a viver na dignidade dos filhos de Deus. È para liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5, 1).
No mundo cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto; existem bilhão de analfabetos; 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capta anual bem menor que 275 dólares; 1,5 bilhão de pessoas sem água potável; 1 bilhão de pessoas passando fome; 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo); 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida.No Brasil, os 10% mais ricos detêm quase toda a renda nacional. Esses dados foram fornecido pela ONU em 2013, é alarmante e vergonhosa tal situação para nós que somos cristãos, seguidores de Cristo.
Poderemos nos perguntar nesta festividade: Como nossa fé está ligada com nossa vida? Com nossa realidade? Faz alguma diferença ter fé ou ser simplesmente mais um no mundo? Fala-se muito em fazer a diferença, que diferença estou fazendo nesta vida? Ou quero ser igual a todo mundo?
Talvez isso nos choque ou inquiete, e poderemos sair pela tangente, afirmando que também somos pobres. Mas diante de Deus e de nosso consciência o que responderemos? É claro que somos pobres e que nossa força é pequena pra transformar o mundo, mas como Jesus Cristo somos convidados a dar nossa resposta de fé comprometida e nos arriscar sempre em praticar o bem, a justiça, a paz, o cuidado e o amor em nosso dia a dia. O cuidado com a vida, com a família, com a comunidade é uma condição pra quem tem fé. Cuidemos pois de nossas crianças, dos jovens, dos idosos que são vítimas de tantas violências. Procuremos cultivar a humildade e mansidão, a tolerância e o diálogo tão necessários em nosso dias.
Humildade significa terra fértil, vem da palavra húmus que significa: solo sobre nós. É a qualidade das pessoas que procuram se manter no nível dos outros, ninguém é pior ou melhor do que os outros, todos estamos no mesmo nível de dignidade, de cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade. Humildade é um sentimento de extrema importância, porque faz a pessoa reconhecer suas próprias limitações, tem modéstia e ausência de orgulho. A humildade consta em praticamente todos os textos da Bíblia, onde diz que "quem se humilha será exaltado, e quem se exalta será humilhado”.
Nossa Mãe Maria assim exclamou: “O Senhor eleva os humildes e dispersa os ricos sem nada”. Que Ela nos inspire a verdadeira atitude de discípulos, que querem ouvir seu Filho Jesus e assumir o compromisso com aqueles que sofrem com tamanhas injustiças e humilhações, e por vezes ao nosso lado.
Deus nos abençoes e boa festividade!
Pe. Arilson Lima, svd
Mãe do Perpetuo Socorro, acolhei os humilhados por abusos e exploração. Com este tema e prece iniciamos mais uma festividade de nossa padroeira. Quero com mais esta festividade lembrar-lhes das palavras de Cristo, que nos convoca a viver na dignidade dos filhos de Deus. È para liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5, 1).
No mundo cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto; existem bilhão de analfabetos; 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capta anual bem menor que 275 dólares; 1,5 bilhão de pessoas sem água potável; 1 bilhão de pessoas passando fome; 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo); 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida.No Brasil, os 10% mais ricos detêm quase toda a renda nacional. Esses dados foram fornecido pela ONU em 2013, é alarmante e vergonhosa tal situação para nós que somos cristãos, seguidores de Cristo.
Poderemos nos perguntar nesta festividade: Como nossa fé está ligada com nossa vida? Com nossa realidade? Faz alguma diferença ter fé ou ser simplesmente mais um no mundo? Fala-se muito em fazer a diferença, que diferença estou fazendo nesta vida? Ou quero ser igual a todo mundo?
Talvez isso nos choque ou inquiete, e poderemos sair pela tangente, afirmando que também somos pobres. Mas diante de Deus e de nosso consciência o que responderemos? É claro que somos pobres e que nossa força é pequena pra transformar o mundo, mas como Jesus Cristo somos convidados a dar nossa resposta de fé comprometida e nos arriscar sempre em praticar o bem, a justiça, a paz, o cuidado e o amor em nosso dia a dia. O cuidado com a vida, com a família, com a comunidade é uma condição pra quem tem fé. Cuidemos pois de nossas crianças, dos jovens, dos idosos que são vítimas de tantas violências. Procuremos cultivar a humildade e mansidão, a tolerância e o diálogo tão necessários em nosso dias.
Humildade significa terra fértil, vem da palavra húmus que significa: solo sobre nós. É a qualidade das pessoas que procuram se manter no nível dos outros, ninguém é pior ou melhor do que os outros, todos estamos no mesmo nível de dignidade, de cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade. Humildade é um sentimento de extrema importância, porque faz a pessoa reconhecer suas próprias limitações, tem modéstia e ausência de orgulho. A humildade consta em praticamente todos os textos da Bíblia, onde diz que "quem se humilha será exaltado, e quem se exalta será humilhado”.
Nossa Mãe Maria assim exclamou: “O Senhor eleva os humildes e dispersa os ricos sem nada”. Que Ela nos inspire a verdadeira atitude de discípulos, que querem ouvir seu Filho Jesus e assumir o compromisso com aqueles que sofrem com tamanhas injustiças e humilhações, e por vezes ao nosso lado.
Deus nos abençoes e boa festividade!
Pe. Arilson Lima, svd